A metáfora bíblica do
homem primordial narra o momento em que a mente humana começou a nadar com seus
próprios recursos e se ausentou da fonte original. Esta separação se deu de
maneira tão forte que nos conduziu com força por um caminho circular imenso.
Cada descoberta era um ponto desta linha, sem a consciência de que não era uma
linha reta, mas sim um círculo ou elipse. As memórias descritas nesta fábula
ainda recontam as maravilhas do jardim do Éden anterior à separação.
O processo atual do
despertar coletivo, de consciência da humanidade, vem trazer de volta a
felicidade suprema dos jardins do Éden que repousa no interior de cada Ser.
Seria como o reatamento da amizade entre Deus e o Homem, de forma tão miscigenadora,
a ponto de eliminar a identidade egoica, para que esta presença divina nos
acompanhe ininterruptamente em todos os momentos de nossa vida, fortalecendo as
decisões individuais rumo à proteção constante de toda forma de vida.
Precisamos daquela
fábula, por muitos séculos, para garantir o retorno à realidade maior, quando
alcançássemos um momento de ruptura com a razão, perdida em seus descaminhos
destruidores. Chegada a hora, em 2012, o mundo começa a se modificar para
escapar das armadilhas mentais que o exauriram de sua essência divina. Ser um
Ser divino significa defender a vida constantemente, onde quer que haja uma,
duas ou mais criaturas. Sejamos contra o suicídio (uma), o aborto (duas), as
guerras (tantas), as bombas nucleares (o homem e a natureza). Quem se posiciona
contra a vida perdeu-se de sua origem, de sua essência, e se confundiu com
bandeiras ou princípios sem conexão nenhuma com a felicidade suprema que vem de
Deus. A vida é uma fábula adormecida. Quem despertar sua consciência saberá que
o Éden nunca foi destruído e que o Criador Supremo nunca se afastou de suas
criaturas adormecidas.
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