quinta-feira, 12 de abril de 2012

ADÃO E EVA


A metáfora bíblica do homem primordial narra o momento em que a mente humana começou a nadar com seus próprios recursos e se ausentou da fonte original. Esta separação se deu de maneira tão forte que nos conduziu com força por um caminho circular imenso. Cada descoberta era um ponto desta linha, sem a consciência de que não era uma linha reta, mas sim um círculo ou elipse. As memórias descritas nesta fábula ainda recontam as maravilhas do jardim do Éden anterior à separação.

O processo atual do despertar coletivo, de consciência da humanidade, vem trazer de volta a felicidade suprema dos jardins do Éden que repousa no interior de cada Ser. Seria como o reatamento da amizade entre Deus e o Homem, de forma tão miscigenadora, a ponto de eliminar a identidade egoica, para que esta presença divina nos acompanhe ininterruptamente em todos os momentos de nossa vida, fortalecendo as decisões individuais rumo à proteção constante de toda forma de vida.

Precisamos daquela fábula, por muitos séculos, para garantir o retorno à realidade maior, quando alcançássemos um momento de ruptura com a razão, perdida em seus descaminhos destruidores. Chegada a hora, em 2012, o mundo começa a se modificar para escapar das armadilhas mentais que o exauriram de sua essência divina. Ser um Ser divino significa defender a vida constantemente, onde quer que haja uma, duas ou mais criaturas. Sejamos contra o suicídio (uma), o aborto (duas), as guerras (tantas), as bombas nucleares (o homem e a natureza). Quem se posiciona contra a vida perdeu-se de sua origem, de sua essência, e se confundiu com bandeiras ou princípios sem conexão nenhuma com a felicidade suprema que vem de Deus. A vida é uma fábula adormecida. Quem despertar sua consciência saberá que o Éden nunca foi destruído e que o Criador Supremo nunca se afastou de suas criaturas adormecidas. 

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