Quem tem oportunidades de visitar ou morar em outros países, passa a ter mais referenciais de justiça, ordem, respeito, civilização, educação, identidade nacional, políticas honestas, sociedade livre e propaganda governamental do que quem nunca viajou e baseia suas percepções apenas em livros ou noticiário televisivo.
Um autor publica apenas o que ele pensa. Um governo noticia apenas o que lhe convêm. Um canal de televisão pertencente a um político só atende aos seus interesses políticos e econômicos. Uma revolução só atende à uma parcela da população. Uma viagem turística só carrega em si a curiosidade turística, não oferecendo tempo suficiente para absorver o cotidiano de um povo diferente.
Todas as ações individuais devem pautar suas escolhas baseadas na experiência pessoal, nas percepções transparentes, na multiplicidade das fontes de informação, nos valores humanos e na harmonia da convivência social, se quiser aumentar as chances de serem corretas. Sem o exercício da liberdade de expressão, sem a imparcialidade de um jornalismo investigativo, sem a credibilidade das instituições mantenedoras do poder público e sem a consciência elevada das instituições religiosas, todas as ações serão comprometidas pelo egoísmo, pela força do dinheiro e pelo fortalecimento do mal.
Quando as soluções positivas escapam do controle da sociedade como um todo, resta aos cidadãos protegerem seus territórios como puderem e devem recorrer à fé para continuarem acreditando num mundo melhor, por mais utópico que ele possa parecer. O que não podemos é perder a esperança e nem deixar de praticar o bem.
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