O rejeitado afastou-se há
muito tempo da humildade. Incapacitou-se de pedir desculpas, de assumir os
próprios erros, de se dar o direito de trocar de opinião, distanciou-se da
gratidão e do olhar cálido para os outros, esquecendo-se do poder da aceitação
da realidade como ferramenta transformadora interior. Esqueceu-se de que cada
pessoa tem seus momentos e as próprias maneiras individuais de ver o mundo,
desrespeitando o diferente em busca exclusiva da razão. O sentimento de rejeição
também nos cega como a raiva. Tornando-se ponto cego, a rejeição ilude o
rejeitado com sentimentos de grandiosidade e falso empoderamento, firmando-se
em estacas de teimosia e rigidez.
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