Não deve ser fácil ser
cérebro. Estar preso dentro de uma caverna de ossos, receber imagens de cabeça
para baixo, suportar tempestades contínuas de impulsos elétricos como raios e
trovoadas intermináveis, não se alimentar, ter que dar sentido ao absurdo, ter
que organizar pensamentos desconexos, ter que distribuir vários
neurotransmissores sem se confundir na transmissão, ajudando o louco a pirar,
ajudando a criança a imaginar, ajudando as cores para não se misturarem no
cenário final, não deve ser fácil trabalhar por suposição e achismo. Viva a
ilusão.
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