Uma das razões que
perpetua a sensação de rejeição na pessoa é o apego a uma possível causa que se
tornou crença ou religião para ela mesma. Não existe rejeição sem sensação de
apego. Não existe rejeição sem sensação de codependência emocional. Não existe
rejeição sem crença limitante de incompletude. Não existe rejeição sem fé na
dor, como elemento inevitável das transações emocionais. O rejeitado ainda não
se libertou do outro, mas também ainda não se assumiu como ser evolutivo,
ficando na espera de ser resgatado ou admirado por quem a incomoda. Ao
energizar em si a sensação de rejeição, sua única saída consciente consistirá
em escolher momentos e circunstâncias para rejeitar com a mesma intensidade
quem lhe incomodar. De apego a pessoas, o rejeitado apegou-se então ao próprio
sentimento de rejeição como sua própria voz emocional.
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