domingo, 17 de novembro de 2024

LISBOA

 

No meu poema tem um coração andarilho

Por onde meus pés me levaram

Tem versos sozinhos e palavras soltas

Por não ter com quem vagar de amor

No meu poema tem mãos incandescentes

Rasgando papéis e memórias mil

Abrindo essências, repetindo Pessoa

Lisboa minha, navegue antes que doa!

 


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