Talvez não estejamos
vivos. Talvez apenas vivemos o sono da vida e o sono da morte como experiências
de autopercepção individual, até que voltemos para a vida verdadeira da
unicidade sem indivualidade. Pela distância e pela ausência podemos aperfeiçoar
tais percepções. A ausência amorosa torna-se saudade ou dor. A ausência fria
torna-se indiferença e esquecimento. A ausência com apego torna-se inércia e
carência. A ausência espontânea gera outras prioridades afetivas. O feriado de
Finados é uma oportunidade para esta reflexão: que tipo de ausência alimentamos
na alma.
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