A maturidade emocional chega com o tempo cronológico
da idade. É preciso ter mais de sessenta anos para compreender que não vale
mais a pena lutar as batalhas dos outros, que a briga dos outros não é sua, que
cada adulto teve seu quinhão de vida para resolver os próprios conflitos e
limitações. Não se trata de responsabilidade social, muito menos de consciência
coletiva. Trata-se da sabedoria de separar o joio do trigo. Recupera-se o
autocuidado para com a alma, o resgate acontecendo a nível espiritual, as
percepções se desapegando de bandeiras mundanas e voltando a se interiorizar
para os movimentos do Ser. É preciso amadurecer na etapa do envelhecimento se
quiser construir a própria paz.
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