A pessoa que imaginamos existir dentro de alguém, é
sempre mais perfeita do que a pessoa real que colocamos no pedestal. Passamos a
conviver com a pessoa ideal ao nosso imaginário, na esperança de sermos por ela
atendidos em nossas necessidades básicas. Nosso conceito de beleza e perfeição
é sustentado pela auto-hipnose, enquanto vamos negando ou reclamando da
realidade que se impõe em tal relacionamento. Vale a pena observarmos sempre
com quem estamos relacionando, bem como ter consciência dos papeis e
personagens que estamos representando em performances amorosas. Sabemos que
merecemos o melhor, mas nem sempre percebemos o que é melhor para nosso
crescimento por causa da pressão dos desejos naturais. Entre o ideal e o real,
jorram pensamentos e expectativas de ter, ao nosso lado, a cara metade tão
sonhada.
Nenhum comentário:
Postar um comentário