Vamos falar de saúde
mental. Vamos incluir este tópico em toda conversa de grupos. Vamos contribuir
com a proliferação de entendimento sobre algo que rouba vidas preciosas quando
a saúde mental se ausenta. Vamos investigar não só as raízes do problema, mas
também sua manutenção constante pela sustentação de dinâmicas disfuncionais no
núcleo familiar e social. Primeiro identificamos as formas de diálogo mais constantes
que apenas geram confrontos, as crenças distorcidas, a ausência dos afetos nas
palavras agressivas de crítica excessiva, a sensibilidade ao sofrimento dos
outros, os pedidos subliminares do socorro que nunca chega. Passamos em seguida
aos momentos possíveis de concordância e convergência, à motivação e
reconhecimento de talentos pessoais negligenciados, aos desejos negados.
Gerando uma certa esperança no ambiente, se pode falar sobre recursos
disponíveis para o bem estar da pessoa afetada, sem imposição, mas com a
consciência de tentar algo diferente para obter resultados diferentes. Por fim,
adicionamos o “eu te amo” sincero, com ou sem pedidos de desculpas, o “pode
contar comigo” quando a percepção da pressão interna ficar insuportável, o
“vamos conhecer pessoas que passaram pelos mesmos desafios” e se saíram melhor.
Afinal, ninguém nos prometeu um jardim de rosas. Mesmo assim, rosas têm
espinhos.
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