A estrela tem a luz das
estrelas. A lua tem a luz da lua. O sol tem a luz do sol. Não importa a
quantidade de glória com que cada um deles sonha, pois não se trata de
merecimento, já que cada um contém o que lhe cabe. Diferentemente, o Reino dos
Céus ou o Reino das Trevas há de ser proporcional ao que nos cabe em vida, há
de ser equivalente ao que deles construímos em nossas escolhas. A lua cheia não
extravasa luz. O maldoso espalha maldades. O generoso multiplica a gratidão. Se
os Reinos deixassem de ser abstratos, nenhum ser teria direito a mais céu ou
mais inferno, somente o que lhe cabe. Você não carece de um caminhão pipa, se
tudo o que precisa beber individualmente é um litro de água por dia. Estar
diante do mar não significa que você pegará todas as ondas para si. Nunca será
uma questão de quantidade, mas sim de ressonância energética entre o céu de seu
coração e o inferno de sua mente.
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