Não se pode falar de saúde mental sem antes mapear as dinâmicas de relacionamento pessoal que a envolve, a dificuldade de se expressar como um ser limitado, a incapacidade de trocas afetivas satisfatórias que vão além da sexualidade e o impacto da baixa estima ou auto imagem distorcida. A repetição de comportamentos disfuncionais, a força negativa do passado, a padronização de cenas familiares de competição e o efeito dos desequilíbrios hormonais, não podem sair da equação de encaminhamento rumo a possíveis tratamentos. Tal complexidade exige paciência e busca de recursos, sejam profissionais ou espirituais. Cada caso é um caso, depende unicamente dos laços e nós familiares, depende de quem vai estar do outro lado e de quem veio antes em sua ancestralidade. Acima de tudo, depende de nossa capacidade de amar sem definir ninguém por meio de diagnósticos médicos.
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