A espiritualidade pode ser comparada à duração de uma
vida. Temos a infância espiritual quando apenas repetimos o que nos é ensinado
sobre Deus, céu e inferno, pecado e salvação, amor e fé. Há uma conotação de
medo, de punição e castigo, de consequências irreversíveis para a nossa alma,
pois afirmam estarem nos educando.
Temos a juventude espiritual quando fazemos escolhas
sobre a forma como iremos praticar religiosidade, checando e questionando os
ensinamentos, praticando o que nos faz sentido, usando a religião como forma de
socialização e formação de valores. Há uma certa conotação de liberdade e
confiança, pois estamos praticando escolhas para conhecer as consequências.
Temos a
maturidade espiritual quando entendemos a diferença entre Religiosidade, com
intermediários entre nós e Deus, e Espiritualidade, quando o foco principal
repousa em nossa conexão pessoal com o Divino. Há uma conotação de entrega
total, pois o ego começa a desaparecer no colo do Supremo. Em qualquer uma destas fases, somos filhos queridos
do criador, sendo guiados amorosamente por Ele.
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