Para
escaparmos da tortura mental basta nos desligarmos dos estímulos externos e do
registro dos cinco sentidos. O que parece uma decisão no início, torna-se uma
filmagem de nosso interior onde as leituras da percepção se apagam em troca das
imagens internas que também vão se desfilando, se esvaziando, perdendo força,
até que sejam trocadas por um espaço de vastidão infinita de consciência. Este
olhar pleno é suficiente para consumir as cargas emocionais e os pensamentos
confusos, onde exercitamos a não resistência, permitindo-nos fluir intensa e
conscientemente. Ou vivemos num fluxo mental agitado, ou fluímos num fluxo de
inteligência consciente que se expande indefinidamente. Estamos sempre fluindo
de alguma forma.
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