Nesta fase livre, leve e solta, eu me desobrigo de
mudar o mundo ou de querer ser a tábua de salvação para o desespero dos outros
que alimentam resistência à felicidade. Eu me liberto de missões impossíveis,
de sonhos irreais, de desejos insaciáveis, de metas engessadas, de conceitos
limitantes e de cobranças injustas. Eu me alinho à uma força maior que sabe o
que eu não sei, que faz o que eu não sei fazer, que organiza o caos em ordem e
a ordem em caos acima de qualquer lógica assimilada com o tempo. Eu me vejo sem
recheio e sem forma, sem eu. Tudo é percebido como sendo a água do mar, com
mais consciência de mar do que de água. Tudo é percebido como sendo um gigante
astro celeste flutuando no infinito, com mais consciência de luz do que de
infinitude. Tudo é percebido como Ser, como consciência plena, como Deus. Tudo
é calma no coração tranquilo da existência. É tudo tão ok...
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