O
Criador vivia no Absoluto de si mesmo, de forma estática e compacta e não manifesta,
até que resolveu criar núcleos de pensamento para se manifestarem e interagirem
com Ele ou entre si. Assim Ele se dividiu na multiplicidade multidimensional
para se ver melhor através do movimento. Ele estava se pensando seriamente em
criar. Para Ele a unicidade é perpétua e ininterrupta, tudo é um todo só. Foi
assim que cada núcleo ou coletivo desceu uma oitava e criou o tempo e o espaço
para captar instantes da multiplicidade desta imensa Presença.
Veio
uma onda causando distorção cósmica chamada terceira dimensão, material e dual.
Depois veio a onda da quarta dimensão onde existe apenas o tempo, sem espaço e
sem necessidade física, o plano astral digamos assim. Depois veio a onda da
quinta dimensão onde é possível ser a consciência de que o outro sou eu neste
holograma divino, portanto, só estando ali para compreender verdadeiramente que
não é preciso corpo emocional (culpa, medo, tristeza, raiva) para vibrar em
consciência e existência. A vida só existe no instante, no aqui-agora. O
movimento também. Sem a individualidade, nada do universo seria visível. Porém, ele ainda existiria no Absoluto.
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