Quando você vai ao cinema,
encanta-se pelo filme, pela estória contada e representada, pelos personagens
convincentes que se parecem com sua percepção de realidade. No entanto, mal
percebe que tudo aquilo só é possível porque existe uma tela onde o filme foi
projetado. O desperto vê a tela e sua importância como partes primordiais das
percepções, como o fundamento da existência, o background por onde qualquer pessoa
possa ser vista e qualquer experiência pode ganhar vida. Sem estórias da mente,
só existe a tela da consciência sempre pronta a revelar o que o universo
decidir mostrar. Ser desperto é estar nesta prontidão de ver a tela vazia.
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