O desperto não é guiado
pelo Ego. Seu relacionamento com ele se resume a amontoar as coisas que o Ego
apresenta e joga-las no canto do desprezo. Nada do que vem do Ego é sagrado ou
valioso para a consciência, é apenas um mecanismo de sobrevivência com medo de
morrer, tudo para proteger um corpo físico. Como a consciência não depende de
um corpo para existir, ela dá de ombros para o Ego. O desperto não tem um “eu”
para chamar de seu, não tem um fazedor para fazer o que deseja, não tem agenda
pessoal. Ao desconstruir o Ego, sobra espaço para as infinitas possibilidades
do Ser.
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