Entender profundamente o que nos aconteceu é instinto de sobrevivência emocional. Torna-se difícil prosseguir, diante do medo de quem errou ou foi abandonado sem motivos aparentes. Ao nos colocar no centro do palco, desenvolvemos tendências de autopunição, sem considerar os atos de ingenuidade a que nos expomos no relacionamento. Desconsiderar a função do tempo e a necessidade de atualização de quem nos tornamos, a cada ano, impede autoavaliação sincera. Nestes casos, precisamos olhar-nos com compaixão para resgatar forças internas, tão necessárias aos próximos passos. Nem tudo precisa ser compreendido, mas o olhar desapegado de interpretações pode acelerar toda e qualquer superação.
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