A mente doente, por mais
intelectualizada tenha sido em vida, resumiu suas experiências no entendimento
distorcido dos cinco sentidos, dominada pelo egoismo excessivo, controlada pela
idealização do absurdo como única realidade de existência terrena. A mente
doente carece de substâncias e fragrâncias. A mente doente se afastou da
verdade e endeusou sua opinião sobre tudo e sobre todos. Ela destruiu suas raizes
de contato com a realidade última e atolou-se no mangue da alucinação,
desprezando qualquer tipo de ajuda. A mente doente matou a própria cura em nome
da arrogância mental. A mente doente matou suas emoções e as afogou no lago do
esquecimento. Toda doença mental é antecipação de lápides da alma, pois ela
morre várias vezes na mesma vida.
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