Às vezes canta, às vezes
sangra,
mas sempre ama sem nada
pedir
Se rende a coisas tão
banais,
Se prende a fotos tão
cruéis
Corre no sangue sem me
perseguir
No tempo em que haviam
cartas
A guilhotina errou de
coração
Calou demais, deixou
passar
não leu sinais, não viu
nascer
Se fez ausente na imensidão
Às vezes morre, às vezes
pulsa,
Finge brincar de estar no
hospital
Estão artérias todas as
veias
Cabelos brancos, agenda
cheia
Diz que eu virei pedra e
cristal
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