Há instituições religiosas
que estimulam, em seus seguidores, o sentimento de culpa, de pecado e de
condenação, justamente para impedir a descoberta do amor próprio e para terem
que pedir perdão à algum intermediário de Deus. Se sou eu quem está investido
do poder de perdoar, preciso ter uma legião de pecadores no meu entorno para eu
ter função e poder. Se desejo mantê-los sob meu controle e pastoreio, terei que
nivela-los por baixo para que eu prevaleça como autoridade. Se repito
incansavelmente que serão condenados, estarei estimulando o medo neles, para
que me obedeçam em regras institucionais primeiro, e, sendo controlados,
renunciem e obedeçam aos ensinamentos divinos. Se houvesse mais amor próprio
nas pessoas, não haveriam tantas Igrejas, e se houvesse mesmo o perdão não
haveria tantos pacientes em hospitais.
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