Sair da identidade do ego
e entrar no campo universal é um desafio descomunal. Faz parte da jornada do
herói. Enfrentar nossos desertos inevitáveis, abraçar o desconhecido,
entregar-se aos mistérios, mergulhar no vazio de si mesmo, não é coisa para
amadores. O vazio não é vazio, ele é intenso, prolífero, rico, abundante,
vasto, mas o Ego o chama de vazio, de perda, de fracasso, e continua comparando
você com outras pessoas, pois se assusta com o fato de você deixá-lo. É seu Ego
quem está com medo. Enquanto houver apego a ele, a sensação de dor continuará.
Nesta fase é hora de dialogar com o divino, o tempo inteiro, e se abrir como
uma fruta madura, em confiança, saltando para o desconhecido.
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