O TECIDO DA VIDA (3)

 

SER TODO

A sensação de ser todo está presente, silenciosamente, em todo ser vivo. Fazemos parte de uma humanidade, de uma experiência espiritual dentro de um corpo, ou de uma experiência corporal dentro de um vasto ser espiritual, ingredientes de uma sopa universal. Sós ou acompanhados, pensamos e somos pensados pela mente universal, aproveitando tudo o que já foi criado, dando continuidade a todos os processos existentes, na teoria e na prática. Frequentamos realidades mil, coletando informações para manter a eternidade em andamento. Fazemos parte de uma engrenagem imortal. Somos uma consciência universal, vivendo a ilusão de uma consciência individual, oscilando entre existência e não-existência. Somos órgãos vivos do corpo divino.

O TECIDO DA VIDA (2)

 

PERTEN-SER

A sensação de pertencimento também está em todos nós, faz parte de nossa consciência, alma e espírito. Nascemos colados em nossa matriz geradora, conectados à nossa mãe, antes de passarmos pelo processo de individuação. Somos lançados ao núcleo familiar, assumindo funções específicas. Somos lançados ao ambiente escolar e a ele queremos pertencer a qualquer preço. Somos jogados em relacionamentos com a missão de aprender a expressar sentimentos de união, amor, paixão, intriga, competição, ciúmes, tudo com a intenção de sermos aceitos por alguém ou por muitas pessoas. Morremos querendo pertencer ao reino dos céus, habitado por santos e anjos, lançados desta vez ao mundo dos espíritos. A fé maior consiste em nos deitar no colo divino, pois a ele queremos pertencer eternamente. Nunca estamos sós.

 

O TECIDO DA VIDA (1)

 

SER SÓ

A sensação de isolamento está em todos, faz parte da percepção de estar vivo. Trazemos no corpo algum equipamento de socialização e preservação, sempre acionado para nos lembrar de que nascemos e morreremos sós, vivemos sós na multidão, estamos sós nas opiniões, somos dualidade em todas as coisas. Quando olhamos para o céu, estamos soltos na imaginação, soltos na vastidão exterior. Quando apagamos a luz, estamos soltos na vastidão interior, cercados por tudo que é abstrato. Quando dialogamos com alguém, estamos perdidos nas crenças e convicções como se fôssemos os únicos donos da verdade. Aqueles que já partiram, estão sós no esquecimento. O Ser humano é um Ser só.

 

A VIAGEM É INDIVIDUAL

 

Eu e tu também só queremos prosseguir. Temos pressa de status e significância, pressa de prazer e acumulação, pressa de viver o ideal. Sabemos que a prosperidade como fonte de recursos é disponível a todos, e que a riqueza como coleção de bens materiais não é para todos. Riqueza requer mentalidade complexa, foco nos resultados, capacidade de recomeçar apesar das frustrações, dedicação em tempo integral, pensar o negócio e delegar tarefas. Já a prosperidade necessita apenas acreditar com firmeza, orar com fé, resolver-se com o pouco a cada necessidade. Eu e tu também só queremos prosseguir, mas cada um tem a sua bagagem própria de viagem.

 

PARA O BOM ENTENDEDOR

 

Às vezes canta, às vezes sangra,

mas sempre ama sem nada pedir

Se rende a coisas tão banais,

Se prende a fotos tão cruéis

Corre no sangue sem me perseguir

 

No tempo em que haviam cartas

A guilhotina errou de coração

Calou demais, deixou passar

não leu sinais, não viu nascer

Se fez ausente na imensidão

 

Às vezes morre, às vezes pulsa,

Finge brincar de estar no hospital

Estão artérias todas as veias

Cabelos brancos, agenda cheia

Diz que eu virei pedra e cristal

MOVIMENTOS DE QUASE VIDA (5)

 

A vida mais consciente abraça as mudanças sem temor, com a maior naturalidade possível, ao entender que somos parte dos processos com que nos deparamos nesta vida. Somos containers de circunstâncias e situações, recipientes de fatos e evidências, sujeitos a leis e regras do cosmos para evitar o caos. Se disso nos esquecemos, entramos nos movimentos de quase vida. Considerando que o Espírito tem mais consciência de liberdade e o Ego tem mais preferência pelo apego, a vida vem pelo sopro do Espírito e a quase vida vem pelas distorções do Ego. E você, está vivendo ou quase vivendo?

 

MOVIMENTOS DE QUASE VIDA (4)

 

O que mudaria em nós se perdêssemos o medo das mudanças? Se o medo é característica e ferramenta de sobrevivência do Ego, ele seria parcialmente desativado, ficando apenas com a função de nos manter atentos aos perigos reais. Viveríamos entusiasmados com a aproximação do novo e do descon hecido como velhos amigos. Perderíamos medo dos finais, ao compreender que nada termina, apenas dando continuidade ao que já está arquitetado pelo Universo. Seríamos mais saudáveis, menos resistentes, mais alegres, menos desistentes. Sentiríamos menos impacto das emoções, ao neutralizá-las no que for possível, e manifestaríamos melhor nossa natureza metade humana-metade divina.

CAMPO DE FUTEBOL

 

Quando juntamos criatividade com espontaneidade, fluímos na mesma textura de um sonho, no mesmo sabor de infância, no mesmo som de um útero materno. A tela mental se torna um estádio para nossos jogos sem regras. Pássaros se aproximam deste pedacinho de eternidade com seus voos rasantes. A grama de veludo se ajoelha para nossos pés descalços. O calor dos raios de sol nos alcança com afetividade. A salivação explode palavras mudas que não precisam ser ditas. Nasce uma ideia e ela se nos apresenta como experiência. Há uma certa intimidade entre o pleno e o vazio. Os vários eus se encontram com o Eu Superior e tudo se acaba em cambalhotas.

MOVIMENTOS DE QUASE VIDA (3)

 

Porém, posso estar em transição e não ter consciência dela, posso ser um pré-adolescente que não sabe que seu corpo está em transição, mas se assusta com a mudança de voz ou não controla seus impulsos sexuais; posso acumular raiva ou tristeza com frequência e não ter consciência de que este ato me coloca em transição da saúde para a doença. Portanto, transição não é a minha consciência dos movimentos em si e nem meu controle, mas também posso ter consciência de que algo se move, algo transita dentro e fora de mim, ou seja, há transição com consciência e transição sem consciência.

MOVIMENTOS DE QUASE VIDA (2)

 

Movimentos podem ter alternância, podem ser quebrados ou interrompidos, podem ser ativados e desativados, nem todos são involuntários, mas chamamos de naturais os que são voluntários. São chamados de naturais por se adequarem à leis de criação, gerando processos em cima de outros processos. Transição é o período, o tempo que uma mudança necessita para ser interpretada-implementada-assimilada; por isso eu disse que ela é continuidade de algo, ela é o tempo que damos a nós mesmos para acreditar em nós novamente, por isso ela acontece interna e externamente.

 

MOVIMENTOS DE QUASE VIDA (1)

 

Se tudo o que é vida deve estar em movimento, e inércia é quase morte, então o movimento é resultado de várias forças que o desencadeiam, portanto qualquer movimento é resultado de uma intenção como força ou de várias forças da natureza que fazem parte de um sistema. Assim, há movimentos voluntários e involuntários. Por exemplo: posso tomar um chá de orégano e inconscientemente acelerar os batimentos cardíacos (se você observar somente o coração vai pensar que foi involuntário, mas se olhar quem tomou o chá, e você tem este conhecimento, saberá que foi voluntário).

QUATRO VISÕES

 

O passado não tem fim

Um grande amor não pode ter finais

A dor maior não quer seu fim

Cuidar de si, mas se acabar

 

Quatro visões, quatro medidas

Não pode ter fim o que se é

Lamber feridas é viciante

Deixa de ser a própria ideia

CRIAÇÃO DE NARRATIVAS

 

Toda narrativa tem sua aura de vingança. Ela é criada para disputar poder, denegrir reputações, reescrever a história conforme a ideologia de plantão no governo, ou a nível pessoal, ela vem para justificar nossas derrotas, para esconder nossas limitações e para manipular alguma interação humana. Narrativa é um asco, é escória, é lixão vencido, é um atestado de ignorância de quem se diz dono da verdade. Ela detesta livros de história geral, detesta o poder da memória e dos memorialistas, deseja queimar cultura tradicional, mas não tem nada melhor para colocar em seu lugar. Corra de quem distribui narrativas.

O QUE VEM ANTES

 

Controlar é prender, é desrespeitar, impedir, dominar, impor, limitar, e tem duas vias; controlo e sou controlado ao mesmo tempo, ainda que inconsciente. No plano externo a liberdade vem antes da libertação, como conceito ou possibilidade de acontecer. No plano interno (emocional, mental, espiritual) a libertação vem antes. Não posso me sentir livre se não me libertar antes de crenças e condicionamentos; mas neste caso sou eu quem está me dando a liberdade, e só depois me sentirei livre pois liberdade é percepção. Mandela ficou preso 28 anos e dizia que se sentia livre dentro da cela; hoje em dia muitas pessoas livres se sentem presas dentro de casa.

NOVA TERRA

 

Tem esqueletos saindo dos armários. Tem rato morto nos restaurantes. Tem reputação de políticos no galinheiro. Tem mercadores vendendo arroz de plástico. Tem estudantes hackeando Bancos. Tem Reis se arrastando no ocultismo. Tem celebridades fabricadas em laboratório. Tem golpes grosseiros nas chamadas telefônicas. Tem psicopatas no submundo da internet. Tem chuva artificial e criminosa caindo sobre nós. Tem um quinto poder governando países. Tem guerra de palavras matando a razão e o bom senso. Tem púlpitos para Sodoma. Tem energéticos para enriquecer funerárias. Tem corações desabitados de ternura. Tem poetas sem lápis para escrever poesia. Tem resultados comprados de campeonatos. Tem desconfiança no ar contaminado de hipocrisia. Procura-se uma Nova Terra.

GOLE GOLE

 

Eu não engulo, só mastigo e cuspo gente tóxica. Eu não engoli tal notícia. O discurso dele é indigesto. Não devemos comer aquilo que não queremos engolir. Vocês vão ter que me engolir. Engoli acidentalmente uma tromba de elefante. A boca dele é bueiro que engole chuva. É hora de desengolir a verdade. Eu já engoli muitos sapos. Ele engoliu seco quando decidi retrucar. Tem que ruminar o que não se pode engolir. O mato engoliu as labaredas. De gole em gole a garganta enche o papo. Parto é quando o mundo engole um bebê. Calar é engolir-se de momento. Se afogou com a farinha da vergonha. Engole que dói menos.

DESCONFIANÇA COLETIVA

 

Tornou-se comum as pessoas sentirem uma energia diferente, uma desconfiança dos próprios sentimentos, como impulso para seguir em frente. O mundo desmoronou diante de nossos olhos; as instituições políticas, religiosas e educacionais falharam, as finanças falharam, a sociedade em geral falhou com seus próprios cidadãos. A desconfiança é geral, em relação as informações e desinformações, em relação ao nosso passado civilizatório, em relação aos propósitos verdadeiros dos líderes mundiais. Estão preparando o terreno para o surgimento de lobos solitários, a serviço da justiça com as próprias mãos, onde o coletivo está perdendo força.

 

 

 

FETO NO FETO

 

Uma menina de 1 ano de idade, na China, passou por uma cirurgia complicada. Sua cabeça inchava constantemente e atrasava seu desenvolvimento, até a descoberta feita de que havia um feto dentro do crânio dela, o que seria sua irmã gêmea. Após a cirurgia ela veio a óbito. Estranho como parece, há muitos casos médicos registrados, de feto deslocado para outras áreas do corpo de outro feto, desde a bolsa escrotal até o orifício da boca. Sabemos que a natureza não é perfeita, mas ela continua criando por tentativa e erro. A Índia bate recordes mundiais de anomalias e malformações físicas noticiadas.

 

AVE CIRCULAR

 

Mais um coração se foi                             

feito ave de arribação

Não deixou rastros nos astros

E naufragou minhas gaivotas

Mais um coração se foi

Feito aves migratórias

Não avisou aonde iria

E mal sabia seus caminhos

Meu coração ficou sozinho

Acompanhado de saudades

E naufraguei meus horizontes

A lhe buscar sem pretensão

Busca-me coração doloso

Faz de mim ave arribada

Seja o sol meu canto aberto

Seja o mar a minha estrada

Encerra este capítulo

E arquiteta nova estória

Abra sim a asa enluarada

Peito largo a lhe abraçar

 

 

RODA

 

Estou sentado na esquina

Esperando notícias breves

O mundo dá meias voltas

E eu aqui

 

Na esquina do mundo existe

Um horizonte ilimitado

As rodas por ela passam

E eu aqui

 

Sou eu a esquina do mundo

Sou eu a notícia breve

Com meia volta de palavras

Rodam cenas, rodam séculos!

ENQUANTO OS SINOS TOCAM (3)

 

A Espiritualidade convive diariamente com a morte, morte de sentimentos, de expectativas, de ilusão, de interpretações, de fases, de ciclos, de processos, pois tudo é movimento. Tudo fica para semente, para renascer de alguma outra forma. Tem que existir os dois, a vida e a morte em tudo, a vida e a morte nas profissões, a vida e a morte nas relações, a vida e a morte na natureza, a vida e a morte nas pessoas. Noite escura é isso, a morte da lagarta para virar borboleta, a morte do apego para o nascimento da libertação em outras dimensões, a morte da inércia para a vida da vontade divina. Pensa que é fácil viver o PAI NOSSO?  

ENQUANTO OS SINOS TOCAM (2)

 

Estes sentimentos são intensos na mesma proporção que nutrimos expectativas em cima das pessoas e do mundo (visão irrealista); uma hora chega em que a gente precisa colocar os pés no chão novamente se quiser sair do apego. Remover a ilusão exige força de vontade até que a consciência maior se aproxime de nós, por isso trocamos o apego ao mundo pelo apego e entrega ao Divino, nos processos da Noite Escura do Ego. Cabe a ele apenas criar narrativas desesperadas, mentindo que o universo acaba de lhe trair, pois ele não sabe pensar diferente, é natural a ele pensar assim. Deus nunca nos trai, ele nos retira de uma limitação e nos oferece a imensidão.

ENQUANTO OS SINOS TOCAM (1)

 

Sair da identidade do ego e entrar no campo universal é um desafio descomunal. Faz parte da jornada do herói. Enfrentar nossos desertos inevitáveis, abraçar o desconhecido, entregar-se aos mistérios, mergulhar no vazio de si mesmo, não é coisa para amadores. O vazio não é vazio, ele é intenso, prolífero, rico, abundante, vasto, mas o Ego o chama de vazio, de perda, de fracasso, e continua comparando você com outras pessoas, pois se assusta com o fato de você deixá-lo. É seu Ego quem está com medo. Enquanto houver apego a ele, a sensação de dor continuará. Nesta fase é hora de dialogar com o divino, o tempo inteiro, e se abrir como uma fruta madura, em confiança, saltando para o desconhecido.

 

FELIZ ANIVERSÁRIO, TESLA

 

Hoje, dia 10 de Julho, comemora-se o nascimento de Nikola Tesla, um dos mestres da Consciência coletiva dos Barbantes. Grande inventor e palestrante, proprietário de mais de 500 patentes, era um cientista da eletricidade e da iluminação, brincava e falava com os raios, entrava na linha do tempo e recolhia projetos da tela mental para manifestar para a Humanidade. O que poucos sabem, porém, foi sua capacidade de se iluminar espiritualmente, já que as Ciências da época ignoravam o conceito de Consciência e Iluminação como fenômeno possível. Tesla também atua espiritualmente na área de cura, embora não seja vinculado a nenhuma religião. Feliz aniversário, meu querido Nikola.

 

CUMPLEAÑOS

 

Ontem, 9 de Julho, seria aniversário de Mercedes Sosa, a voz de tambor da América Latina. Tive o grande prazer de assistir a um de seus shows, em São Paulo, simplesmente inesquecível pela pujança de sua presença de palco. Energia de bruxa, guerreira e madona, Mercedes ocupava cada milímetro do espaço cultural e nos arrepiava a alma em cada canção. Fomos hipnotizados pelo poder que dela emanava. Durante o show, ela nos pediu para aplaudir a presença na plateia de uma figura mais do que ilustre, Milton Nascimento. Aí foi demais. Dois monstros pacíficos no mesmo lugar, duas figuras eternizadas por suas canções e emoções. A vida tinha reservado um pedaço de céu aqui na Terra, permeado de estrelas na garganta de Mercedes e na admiração humilde de Milton. Mercedes não morreu. Feliz aniversário, Mercedes.

O FIM DA IGNORÂNCIA

 

Se de repente toda a ignorância dos homens fosse extinta por um raio de luz, o mundo cairia por terra, de joelhos, diante de tal milagre. Um manto de discernimento pousaria sobre cada Ser e o encantaria com o toque da harmonia. Seria o fim das guerras, dos conflitos belicosos e injustificáveis, das fronteiras armadas, das ideologias, das religiões, não sendo elas mais necessárias, pois a Terra se transformaria em céu. Seria o domínio dos diálogos de consenso, dos modelos de convergência social, das bandeiras brancas na política, da educação para o amor. Seria o fim dos poderosos... ops, agora entendi porque nossa ignorância serve a eles... ops, agora entendi que a melhor definição de céu é uma dimensão onde não existe ignorância.

 

O QUE É LIBERDADE

 

Liberdade é um valor, uma faculdade, uma percepção, um conceito relativo, uma escolha= quero sair da influência de algo ou alguém (da dependência química por exemplo) pois agora tenho consciência plena de que posso sobreviver fora deste controle. Liberdade se dá a alguém por acordo, por documento, por lei, por negociação, por fuga, por imposição, etc. Libertação é o movimento de mudança de um espaço para outro, de uma dimensão para outra, de uma percepção para outra, é a liberdade acontecendo como ação de soltura real e física (como a libertação dos escravos, a libertação de um Espírito Obsessor).

 

CULPA, PECADO E CONDENAÇÃO

 

Há instituições religiosas que estimulam, em seus seguidores, o sentimento de culpa, de pecado e de condenação, justamente para impedir a descoberta do amor próprio e para terem que pedir perdão à algum intermediário de Deus. Se sou eu quem está investido do poder de perdoar, preciso ter uma legião de pecadores no meu entorno para eu ter função e poder. Se desejo mantê-los sob meu controle e pastoreio, terei que nivela-los por baixo para que eu prevaleça como autoridade. Se repito incansavelmente que serão condenados, estarei estimulando o medo neles, para que me obedeçam em regras institucionais primeiro, e, sendo controlados, renunciem e obedeçam aos ensinamentos divinos. Se houvesse mais amor próprio nas pessoas, não haveriam tantas Igrejas, e se houvesse mesmo o perdão não haveria tantos pacientes em hospitais.

O GLADIADOR

 

O Gladiador retornou ao Coliseu de Roma e soltou seu grito. Estou falando de Russel Crowe, o inesquecível ator do filme Gladiator, vencedor do Oscar de melhor ator em 2001. Ele canta numa banda de rock e encantou o público italiano, revelando outro de seus talentos, além de ser diretor de cinema. Embora seja nascido na Nova Zelândia, ele é muito querido na Itália e na Austrália. Russel é Maori, aquela tribo nativa da Nova Zelândia que até hoje sofre as consequências da violência do Estado contra eles. Seu avô sempre trabalhou com cinema sobre as guerras mundiais. Assim é Crowe, um misto de rock, lutas e sensibilidade.

LISTA DOS SUPER RICOS DE 2024

 

Saiu a lista dos super ricos de 2024, apresentando um acréscimo de 141 novos miliardários. Estados Unidos lidera o número dos super ricos com 813 trilionários entre os 2781 do mundo inteiro. Meu doce Canadá possui 67 bilionários. David Thomson faz parte da família mais rica canadense, donos da Reuters Corporation. No segundo lugar da lista canadense está um chinês, criador da Binance, e o terceiro lugar é de David Cheriton, outro David, professor de uma universidade que investiu todos os seus recursos financeiros na empresa Google, assim que foi criada, possuindo hoje cerca de 12 bilhões de dólares. Espero que o seu nome, ou o meu, esteja nesta lista em 2025. Tudo é possível para quem acredita e eu acredito que sua vida pode mudar em 15 dias.

O RELÓGIO FUNCIONAL

 

A soma das funções individuais das pessoas torna-se uma função coletiva. Cada pessoa tem a sua qualidade, seus presentes e recursos, colocando-os ou não à serviço do todo. A função dos ponteiros do relógio é completar o ciclo de 12 horas na direção programada para circular. A função do vidro do relógio é proteger de poeira toda a engrenagem escondida. A função da luz é iluminar os ponteiros em locais escuros. A função da engrenagem interna é estabelecer os princípios matemáticos dos ciclos, coisa que o ponteiro sozinho não saberia fazer. A Humanidade é este relógio. As peças não precisam saber que fazem parte de um relógio, apenas cumprir a função a que foram destinadas.

VER O QUE NÃO SE VIU

 

Tudo o que nos chega para nosso crescimento, tende a parecer algo indesejado e nos incomoda emocionalmente. Há forças espirituais atuando em todas elas, mas não as compreendemos, pois nos distraímos com o caos apresentado. Tudo o que é maior do que nós ou de diferente frequência, convida-nos a aceitar mudanças que não pedimos, devido à tendência de repelir o desconhecido, ou à resistência de mudar nossos filtros de ler a realidade. O que sabemos, já sabemos. Para crescer em consciência, os riscos se apresentam como estranheza, justamente por se tratar de algo coletivo onde predominam vibrações inferiores. Trocando os filtros, vislumbra-se o potencial disponível.

FÔLEGO

 

Todo mundo está presente o tempo todo. Alguns estão presentes no passado, outros no futuro, outros nas expectativas e outros nas crenças. Poucos estão presentes na realidade como ela é. Menos ainda estão presentes no momento presente, o qual insiste em passar constantemente na linha do tempo. Estar presente significa direcionar seu olhar para algo e nele mergulhar até perder o fôlego. Estar presente é um estado de suspensão, de dissolução do tempo, de pausas sem ausências, sem inferir nem intervir naquilo que se forma ou se apresenta como realidade. Estar presente é se despir dos fragmentos do passado, sem perder a coluna vertebral da consciência.

IMAGEM DA IMAGEM

 

Ódio é o homem querendo ser canibal. Negociação é o homem querendo ser homem. Gentileza é o homem querendo ser Anjo. Amor é o homem querendo ser divino. Todos eles querem estar aonde estão, no território do querer, mesmo treinando para chegar lá, fingindo já estar lá. Onde o homem deixa de querer, só lhe resta sua natureza, seja ela humana, angelical ou divina. Querer é sair de si mesmo, abandonar-se para se entregar ao mundo, negar tudo o que aprendeu e valorizar apenas o desejo. Querer ser outro alguém, querer ser diferente do que se é, querer se vestir de máscaras para embelezar sua estima, é não se lembrar de que os espelhos não mentem.

 

 

PREVISÃO PARA JULHO 2024

Bom para atividades coletivas ou comunitárias, reuniões, festas, shows, tempo com qualidade, onde os assuntos preferidos serão novas formas de lidar com o tempo e com os contratempos, e com a energia de gratidão a tudo o que faz parte de nossa vida, como carreira e negócios. Tempo de mudar de rumo na caminhada pessoal, de comunicar ao mundo nossas novas ideias, de contribuir com as pessoas da nossa rede social, de plantar novas sementes e projetos, de estabelecer novas intenções para a vida inteira, de ensinar aos outros o que aprendemos de bom. Tempo de iniciar um novo ciclo com entusiasmo, fé e energia de renovação.

Com o aumento de contratempos, tudo o que parecer escuridão terá que ser descomplicado por nós mesmos. Haja calmante. Argumentos se chocarão com frequência, sem fazer sentido para nenhum dos lados. Mais e mais pássaros baterão em sua vidraça querendo passar, desorientados, refletindo metáforas para quebrarmos os véus que impedem nossa visão de enxergar a realidade. Paciência será necessária junto com o descanso, enquanto o passado será reacessado e revisado. Junto com os contratempos virão ondas alternadas de emoções, sendo um mês muito emocional para quem se deixar levar por elas. Encontre nas águas seu ponto de equilíbrio, entre nas águas, abençoe a água que beber, esteja perto de rios, lagos e praias, se puder, para absorver energias mais agradáveis. Aproveite as férias escolares para recarregar sua bateria.

Será um mês dominado pela política com p minúsculo, com vários escândalos, para que mais pessoas coloquem os pés no chão e encarem a realidade oculta. Os acontecimentos gerais, em Julho, irão modificar nossa maneira de pensar. Da mesma forma, você pode impactar também sua família, planejando surpresas e atividades memoráveis, apreciando-os e expressando compaixão para chegarem juntos e mais rápido às resoluções. Teremos oportunidade de tomar decisões sem preocupar para onde estamos indo com tal atitude, pois a energia de Julho será este não saber para onde estamos indo como coletivo.