Quem não cria, copia.
Pergunte aos Japoneses e Chineses. Quem não soluciona, cria alternativas.
Pergunte aos Brasileiros. Comercializar é criar produtos imperfeitos, práticos,
com o único propósito de dar vazão aos hábitos de compra. Não é preciso que
sejam funcionais, eficientes nem originais. Consumidores curiosos não se
importam com ética, com ideias, com confiança nem beleza. Quem manda é o desejo
ou o impulso de comprar. Deixam-se levar pela aparência do produto, pelas cores
vivas, pelo tamanho, pela distração. Poder de compra para eles é poder. O ato
de comprar em excesso é uma experiência de atenção consigo mesmo, uma
compensação interior de escolhas e decisão para quem não pode escolher e
decidir nos próprios relacionamentos. Basta estimular, jogar a isca, mexer com
o ego.
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