Nenhum fruto saboroso, nem
prazer algum, pode vir dos pensamentos turbulentos e ansiosos. Então, por que nutri-los? Assim o fazemos pela crença de que um dia
seremos felizes. Ao sair dos territórios da mente e descobrir a rica vastidão
da consciência, descobrimos que felicidade é conteúdo da mente e se baseia no
verbo “ter”. Se uma pessoa se deu bem na vida, passamos a acreditar que ela é
feliz, mesmo sem conhecê-la. Se investigamos tal crença, nos damos conta de que
“se dar bem na vida” significa ter um ótimo relacionamento com uma pessoa
linda, ter uma grande casa bonita, ter uma empresa de sucesso, ter status
financeiro admirável por todos. Desta feita, felicidade continua atrelada ao
verbo “ter” nos territórios mentais. No campo da consciência, a felicidade já
não é mais perseguida. Ela é trocada pela existência do Amor, em todas as suas
possíveis formas. Não existe felicidade no céu, existe amor. Deus não é
definido como felicidade, mas sim como Amor. As mães se realizam na maternidade
em nome da explosão de amor. Ainda há tempo de ressignificar nossas buscas na
vida.
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