O Brasileiro é Macunaíma,
preguiçoso no que diz respeito ao ato de pensar. Como não gosta de pensar, pega
carona no raciocínio dos outros, tornando-se papagaio de salão de barbearia ou
locutor da rádio corredor. Estou me referindo a maioria, não todos. Refiro-me
aos que se deixam dominar pelo conteúdo da mídia, pela lavagem cerebral
ideológica, pela autoridade dogmática das religiões, pela influência limitada
da ciência em andamento, pelos condicionamentos familiares e pelo modismo da
tecnologia. Macunaíma ainda é um herói aos olhos do Brasileiro. Cada um que
escolha o seu.
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