Olhar para a própria
dor é treinamento para aceitarmos a maior realidade dentre todas, a de que
somos imperfeitos, tortos, vulneráveis, passíveis de sentimentos tristes e
frustrados. Quem não aceita a maior realidade, jamais aceitará as pequenas que
se apresentam como sentimentos diários. Quem ostenta felicidade e positivismo
sem esta consciência, acaba afastando de si pessoas reais, caindo num mundo de
fantasia mental, onde se explicam sentimentos no lugar de senti-los. Mais
importante do que entender o que está ocorrendo conosco é expressar quem somos,
o que sentimos com algumas experiências e em quem nos tornamos após
vivenciá-las. Isso sim é humanizar os humanos.
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