Primeiro a gente acredita,
assim fomos treinados, depois a gente argumenta, se der tempo mais tarde a
gente questiona e, se tivermos olhos para abrir na criatividade, mudaremos a
realidade encontrada. Enquanto isso não acontece, a gente se olha no espelho e
acredita que somos aquela imagem, sem levar em consideração tudo o mais que
abraça nossa consciência, nossas experiências, nossas percepções, nossa alma e
essência, nossas memórias, nossos desejos. A gente desiste daquilo que não
entende, mas obedece a aquilo que nos faz sofrer, pois nos identificamos com a
imagem no espelho, com toda a simbologia de espelho e de self, com o mundo
externo que nos força a aceitar os recortes culturais sobre self e sobre
espelho. Tanto as crenças quanto nossa resistência se tornam pesos para aceitar
a realidade como ela é.
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