Somos condicionados a
somente aceitar aquilo que compreendemos, explicamos ou racionalizamos, com
tudo aquilo que se mostra aos nossos olhos por alguém em quem confiamos.
Geralmente formamos nossa crença baseados na aparência das coisas, nas palavras
das pessoas, na autoridade de quem ensina e, se sobrar tempo de maturidade,
aprendemos com nossas experiências de vida. O tempo vai passando e a gente vai
ficando na estação do trem, sem questionar nossos professores de crenças. Sem
perceber que fomos atropelados pelo determinismo de ideias prontas, mas
questionáveis, atropelando pessoas sem pudor até caminharmos solitários, um
dia, pelas ruas da cidade. Cabeça baixa, passos lentos, fomos neurotizados
pelas crenças de estranhos no ninho. Crença pesa em nosso existir. Crença nos deixa em câmera lenta ao insistirmos cegamente que estamos certos e o mundo inteiro está errado. Crença é carga excessiva.
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