Se existem escolhas
boas e ruins, se fazemos escolhas a todo instante, se as escolhas lançam sobre
nós suas consequências, se nossas escolhas afetam a quem não deveriam, se as
escolhas dos outros nos atingem, se nossas escolhas nos distraem e nos desviam
do caminho certo, se o que escolhemos pode não ter sido o que queríamos, se
alguém também escolhe por nós em nome de outras agendas pessoais, se nos
arrependemos até de escolhas bem pensadas, se o escolhido ignorou a
seletividade e o impossível, se as escolhas acontecem por impulso e instinto,
se escolhemos mal por não termos mais escolhas, se escolhemos bem por não
termos mais escolhas, se nem sempre acompanhamos o que vem com elas, só nos
resta uma pergunta para meditar: somos nós que fazemos as escolhas ou são as
escolhas que nos fazem?
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