A mesma vida que lhe fere é a que lhe molda
por dentro e por fora. A mesma vida que lhe ensina é a que lhe transforma em
professora. A mesma vida que lhe tira é a que lhe mostra que você já nasceu em
abundância. Quem você foi um dia já deixou de fazer sentido, já não interessa a
ninguém e por você mesma é ignorada. O trem do tempo é implacável, mas sua gana
de sempre se transformar é imprescindível. O mundo é injusto e cego, mas sua
visão interior do amor ultrapassa os confins celestiais. Quem você foi, um dia,
já cumpriu o papel de moldar silenciosamente outros homens, outros sonhos,
outras páginas. Suas estórias e seu perfume permanecem indeléveis na construção
do mundo. Mulher, por favor, nunca deixe de existir para si.
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