Existem teorias na área comportamental que explicam o
fato de pessoas se casarem com alguém muito parecido com um dos próprios pais
por estarem sonhando com a volta ao útero materno. Nos seis primeiros meses de
vida a criança se sente colada na mãe como se as duas fossem uma só pessoa.
Somente após este período é que ela vai passar por uma fase de diferenciação,
para depois engatinhar e descobrir esta identidade. Por se tratar de uma
comunhão tão forte de união total com a mãe, esta memória vai perdurar no
inconsciente por toda a sua vida. Nenhum outro relacionamento terá a mesma
intensidade. Por isso, aquelas pessoas mais desesperadas em voltar ao útero,
acabam se casando com pessoas inseguras para criar um contexto de mútua dependência,
algo como um falso útero materno.
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