Absorver informações da
escola e da mídia nos ajuda a entender o mundo em que vivemos. Absorver
emoções, através dos relacionamentos e da mesma mídia sobre coisas terríveis
que estão acontecendo no mundo, nos ajuda saber que estamos sensitivos à
maldade e somos do bem. O importante é aprender a não se prender a estes
sentimentos do consciente coletivo e a não mistura-los com as próprias emoções
para que possamos contribuir com a correção das injustiças que testemunhamos ou
das quais somos vítimas.
Estamos dentro do céu
dos outros e dentro do nosso inferno, preparando-nos para inverter este
posicionamento através de purificação, para somente mais tarde compreendermos e
vivenciarmos a unicidade com tudo e com todos. Estar dentro do céu dos outros
significa querer ter o que os outros tem, querer ser o que o outro é, querer
ser o que não somos, estimar mais os outros do que a nós mesmos. Estar dentro
de nosso inferno significa nos enganar, nos separar da vida, nos afastar do
amor, deixar de nutrir a esperança e vivenciar o medo. Estar dentro do nosso
céu é desenvolver compaixão pelo inferno dos outros como fase de preparação
para integrar todas as experiências da humanidade em um só corpo. Viver a
unicidade é servir aos outros e assistir na descoberta coletiva de que somos
uma só família e precisamos cuidar de cada um. Vamos precisar de todo mundo.
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