Somos seres em mutação ou transformação constante, sem
a consciência ampla do que fomos ou do que seremos, sem a capacidade de
vislumbrar o mundo em que habitaremos e as qualidades que se tornarão marcas em
nossa alma.
Somos seres indefinidos, pois testemunhamos em nós a
fluidez das energias fortes e sutis, observamos ao nosso redor o que pode ser
destruído sem a preocupação do que deva ser construído, analisamos as
transformações naturais e buscamos outras que fogem de nosso alcance atual.
Ao abraçarmos que nada deve durar para sempre como foi
um dia, colocamo-nos em sintonia com o universo que se encarrega de criar
consciências, pois este é o seu propósito de existir. A consciência existe
porque é inconstante e livre.
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