Num mundo de mais de 7 bilhões de habitantes buscando
por um espaço individual que contenha suas necessidades de conquista, há que se
cultivar a arte de lidar com os limites de cada um para evitar conflitos.
No plano universal surge a tecnologia humana
competindo por mais acesso aos recursos planetários, cada um querendo usar o
espaço para os interesses próprios, alegando segurança e criando mísseis
intercontinentais que riscam os céus sobre as nossas cabeças.
No plano nacional surge a paranoia da divisão de
classes protegendo alguns e discriminando outros, sem a compreensão de que
todos nós fazemos parte do tecido social e todas as classes sociais têm a sua
contribuição a fazer.
No plano familiar surge a composição de novas
estruturas de relacionamento, libertando alguns em seus direitos e aprisionando
outros num sistema moralístico e julgador, enquanto cada ser está apenas
tentando sobreviver com respeito ao que acredita ser seu.
O que todos estes planos possuem em comum é a perda da
consciência da força do coletivo movido por princípios de amor, a perda da
noção de que o mundo inteiro é uma só família e todos precisam cuidar de todos.
Quando se valoriza o outro em profundidade, as relações saem da esfera do
egoísmo e abrem um novo horizonte de crescimento organizado e pacífico. Este
tem sido o maior desafio da humanidade, aprender a se relacionar em harmonia.
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