terça-feira, 20 de novembro de 2012

O NATURAL


Onde há julgamento ou nomeação, por sua vez há dualidade. Onde há preocupação com futuro, com metas e objetivos, há dualidade. Onde houver dualidade, haverá predominância da mente e distanciamento da felicidade e da verdade.

A maneira mais simples de se alcançar a verdade é aceitar a realidade. Ao aceitarmos a realidade como ela é, nós nos afastamos do desejo e nos abrimos para milhões de possibilidades melhores do que aquela que desejamos. Sem a interferência do desejo, a dualidade desaparece de nossa mente e de nossos julgamentos. Sem desejos e sem dualidade, tudo acontece naturalmente, espontaneamente, automaticamente.

Com a predominância dos conceitos mentais tudo se transforma em construção mental de sofrimento. Com a forma natural de se viver, a vida é uma sucessão de momentos felizes onde tudo acontece no espaço entre graça e gratidão, entre amor e união.

É a mente quem cria o conceito de separação e dualidade, começo e fim. A felicidade, fora dos conceitos mentais, é a realidade natural que se manifesta divinamente e nos transforma em agentes de equilíbrio da natureza sem as dimensões do tempo. O natural é constituído de paz assim como a dualidade é constituída de guerra entre os opostos. Tenhamos a coragem de ser simples e natural, espontâneo e feliz.

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