Onde há julgamento ou nomeação, por sua vez há dualidade.
Onde há preocupação com futuro, com metas e objetivos, há dualidade. Onde
houver dualidade, haverá predominância da mente e distanciamento da felicidade
e da verdade.
A maneira mais simples de se alcançar a verdade é aceitar a
realidade. Ao aceitarmos a realidade como ela é, nós nos afastamos do desejo e
nos abrimos para milhões de possibilidades melhores do que aquela que
desejamos. Sem a interferência do desejo, a dualidade desaparece de nossa mente
e de nossos julgamentos. Sem desejos e sem dualidade, tudo acontece
naturalmente, espontaneamente, automaticamente.
Com a predominância dos conceitos mentais tudo se transforma
em construção mental de sofrimento. Com a forma natural de se viver, a vida é
uma sucessão de momentos felizes onde tudo acontece no espaço entre graça e
gratidão, entre amor e união.
É a mente quem cria o conceito de separação e dualidade,
começo e fim. A felicidade, fora dos conceitos mentais, é a realidade natural
que se manifesta divinamente e nos transforma em agentes de equilíbrio da
natureza sem as dimensões do tempo. O natural é constituído de paz assim como a
dualidade é constituída de guerra entre os opostos. Tenhamos a coragem de ser
simples e natural, espontâneo e feliz.
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