Ao reler a frase tão verdadeira de Paulo Freire “Não somos
fruto do chão que a gente pisa. Somos frutos das relações que cultivamos”,
iniciei uma breve reflexão sobre o estado deplorante em que se encontra a
sociedade brasileira neste final de ano, onde começamos a colher os frutos do
que o governo andou ensinando e nos autorizando a fazer nas relações interpessoais
nos últimos dez anos.
Se cada povo tem o governo que merece ou se o governo merece
o povo que ele controla, a questão é nos
perguntarmos “onde é que esta situação vai nos levar” na administração de
nossas realidades, necessidades, futuro, segurança, enfim, em nossa vida. Se há
forças externas determinando o rumo de nossas relações sociais, e de forma
negativa, as formas de como podemos nos unir em grupos de ação para o bem comum
seriam uma saída prática para retomarmos o controle do carro desgovernado. Se a
união faz a força e alguém enalteceu o egoísmo como o melhor jeito de
sobreviver no mundo consumista e competitivo, resta-nos então questionar o
consumismo ou nos organizarmos coletivamente para o tratamento efetivo e
saudável dos relacionamentos, hoje distorcidos e comprometidos com a auto
destruição.
Precisamos voltar a confiar nas instituições que trabalham
com maior transparência, pois tudo o que precisamos no momento é de
reorganização social. O governo errou feio ao levar a população a desacreditar
publicamente no Legislativo, no Judiciário, nas Religiões e na Imprensa Livre.
Deu no que deu, no apogeu da ignorância rasgando o tecido social violentamente,
como se estivéssemos em guerra civil. OU SERÁ QUE ESTAMOS???
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