Nem tudo o que lemos é absorvido. Nem tudo o que aprendemos é colocado em prática. Nem tudo o que praticamos dá o resultado esperado. Uma coisa é certa, isso acontece toda vez que criamos uma expectativa irreal, ou toda vez que não estamos totalmente presentes, quando há aproximação de um novo conhecimento.
Quantas pérolas ou diamantes já nos entregaram, mas a gente não deu nem valor nem atenção. Quanta sabedoria nos foi ofertada, mas a gente a ignorou ou a tratou como conhecimento casual. Quantas soluções nos foram apresentadas, mas a gente preferiu permanecer na dúvida e na acomodação. Cada vez que não somos território fértil para o crescimento, temos que pagar um preço considerável por nossas escolhas, sofrendo desnecessáriamente, comprometendo nossa estima e os relacionamentos mais próximos.
Será que existe mesmo um momento certo para cada lição oferecida? Será que a imaturidade emocional não é cronológica, ainda que levemente atrasada? Será que o inconsciente é mais absorvedor do que a consciência do momento presente? Perguntas como estas servem como sinal de alerta para nosso processo de aprendizagem. Respostas podem advir de sua contemplação.
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