quinta-feira, 23 de outubro de 2025

REVOLUÇÃO OU NÃO

 

A Arte Contemporânea fez sua escolha pelo maior, após passar pelo minimalismo. O pequeno desconhecido e excluído ganhou as telas abstratas e as formas disformes, se fazendo presente como denúncia das imperfeições humanas, ampliando as possibilidades, quebrando a lógica instituída, provocando o marasmo de plantão, alçando novos voos de criatividade e tornando possível o impossível. Tamanhos grandiosos de instalações artísticas tomaram salas e museus, pátios e jardins, despertando em todos o olhar para a própria grandiosidade, escondida na identidade aceitável socialmente e retirando a arte das mãos dos mercadores. A Arte Contemporânea não é revolução, é devolutiva.


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