A Arte Contemporânea fez
sua escolha pelo maior, após passar pelo minimalismo. O pequeno desconhecido e
excluído ganhou as telas abstratas e as formas disformes, se fazendo presente
como denúncia das imperfeições humanas, ampliando as possibilidades, quebrando
a lógica instituída, provocando o marasmo de plantão, alçando novos voos de
criatividade e tornando possível o impossível. Tamanhos grandiosos de
instalações artísticas tomaram salas e museus, pátios e jardins, despertando em
todos o olhar para a própria grandiosidade, escondida na identidade aceitável
socialmente e retirando a arte das mãos dos mercadores. A Arte Contemporânea
não é revolução, é devolutiva.
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