O fazer manual é um ato
sagrado, principalmente se nos conscientizarmos do quanto podemos utilizar as
mãos em tantos gestos e ofícios. A mão humana é um elemento vital na criação, é
a voz primeva da criatividade em serviço. Por isso o fazer manual gera
autonomia e transformação, silêncio e admiração, presença e condução. O fazer
manual é uma elegia à beleza interior que extravasa os sentidos e nos
recompensa com o prazer da tarefa realizada pela mão. Mesmo para quem não a
tem, sua memória ancestral continua em ação, buscando os pés e os recursos
acessíveis. O fazer manual é parte da história desde os tempos das cavernas. O
fazer manual é parte da história contemporânea, onde até os computadores se
atrevem a fazer arte digital.
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