FILOSOFANDO A VIDA

 

Parente é que come a gente e a gente come os parentes. A vida come a gente e a gente come a vida. O tempo consome a gente e a gente consome o tempo. O corpo consome a energia da gente e a gente consome a energia do corpo. Não há como negar a interconectividade e a sobrevivência entre todas as coisas da natureza, a qual pertencemos. Corpo, tempo, mente e energia são as únicas variáveis para se estar vivo conscientemente, para fazer escolhas e tomar decisões. Se tempo é construção mental e corpo é temporário, o que resta mesmo é energia. A interconectividade, as trocas, as percepções, as comunicações, são todas elas manifestações da energia processual que acontecem sem cessar.

VERDADES LINDAS

 

É lindo demais, tem que ser assim porque é lindo demais para não ser verdade, tem que ser verdade tudo o que é lindo, é verdade demais para ser ignorada, toda verdade é linda e esta verdade me faz total sentido, assim sendo, tudo o que sinto ser lindo torna-se verdade, crença e emoção. Vem destas premissas a arrogância intelectual e a emocional, onde tudo o que nos seduz toma a liderança em nossas opiniões mais veementes, afastando-nos de tudo o que é processual na vida. Seria tão mais fácil admitir que a vida é processo, a morte é processo, o aprendizado é processo, a experiência é processo, mas os Humanos são lentos e resistentes a esta verdade.

CONEXÃO MADRUGADA

 

Muitas pessoas possuem o hábito de acordar as 3 ou as 4 da madrugada para orar. Se soubessem que silenciar a mente nestas horas dá muito mais conexão espiritual do que oração, elas mudariam de intenção. Orar significa ativar a mente e a memória. Silenciar significa ativar a consciência e desligar a conversa mental. Silenciar nestas horas antes do dia acordar é retornar à nossa Essência e se tornar presente como nunca. Não se esqueça de que esta prática só se torna hábito após 21 dias, mudando aos poucos as percepções e observações. No início se ouve um zumbido constante e mono tonal, não é monotonia. A seguir se entra de repente no estado silencioso, sem pensamentos. Aos mais disciplinados uma nova realidade se abrirá com o novo hábito.

QUEM NÃO PENSA

 

Quem reage antes de considerar, já perdeu a razão e o embate. Quem fala sem pensar, dá bom dia aos postes. Quem espalha memes, em nome do modernismo, está sendo levado por alguém sem saber. Quem repete frases prontas, tem preguiça de pensar. Quem não estuda, contenta-se com o que ouviu dos outros. Quem somente delega seu cérebro à dispositivos e aparelhos tecnológicos, elimina neurônios. Quem se comunica por emogis compromete o que sobrou de sua inteligência, afastando-se dos afetos. Quem professa somente o óbvio, aposentou a reflexão inteligente. Quem assiste a novelas, enrola-se no novelo da distração e se perde no vazio.

 

IGNORÂNCIA

 

O Ignorante não tem sede de sabedoria, nem sabe o que seja isso. Ele tem hábitos de abraçar a desinformação e de fingir que se trata de informação confiável. Ele agarra a primeira evidência encontrada e a veste de verdade, sem sequer conhecer a definição de verdade. Ele se torna impulsivo e viciado nas notícias para ter o prazer de se manter informado pela desinformação. Ele prega a ideologia desconhecendo a própria história. Ele papagaia inverdades e não se cansa de repeti-las com ironia, como se ironia fosse sinal de credibilidade. Ele perdeu a capacidade de pensar e apoia-se no que os outros falam, sem investigar ou questionar a fonte. Ele se tornou um inocente útil, sem saber que será descartado na primeira oportunidade.

ARTE GENEROSA

 

A arte é generosa. Ela sabe se emprestar, se doar, se acoplar, sabe gerar conteúdo e forma para quem dela precisar. A arte habita todos os espaços possíveis, sem fazer qualquer cerimônia. Com a ajuda dela muitas coisas podem ser conectadas, transcendida e ressignificada. O que ela empresta, não toma. O que ela revela, não tem volta. O que ela transcende, vai junto. O que ela gera, atravessa os sentidos de quem a contempla. O que ela ressignifica, transforma mentes e corações. O que ela acopla, expressa poder de continuidade ou memórias. Ao que ela dá forma, rouba sorrisos. A arte brinca com os espaços e com a linha do tempo.

A ARTE ESTÁ EM TODOS

 

Ainda que de forma amadora, a arte corre nas veias da imaginação, prenunciando possibilidades estranhas em busca de neutralidade. A seiva imaginária dá vida à criatividade, sem se impor. Ela quer apenas se expressar pois esta é sua natureza, é assim que ela se sente viva a partir de cores e formatações. Como a seiva está em todos através da criatividade e da imaginação, somos todos Artistas; basta se permitir. Não existe idade adequada para ser artista. Hoje em dia tem crianças brasileiras fazendo cerâmica profissionalmente, crianças expondo suas telas em galerias de arte em vários países, sem contar as oportunidades de atividades artísticas que aumentaram nas escolas do ensino fundamental. Arte é vida.

ARTE E SOFRIMENTO

 

A arte sofre também todas as transformações pelas quais a humanidade vivencia. Espelho e projeções, a arte reflete o que se passa no mundo externo a partir do que os artistas sentem ou preveem. Ela retrata o desconhecido, as rupturas, as evocações e emanações da alma, conceitualmente, sem que seja reconhecida a tempo, pincelando ou desorganizando o território visual das formas e cores. O sofrimento da arte não precisa de sentimentos, precisa sim de presença profunda para testemunhar fluxos de mudanças, amargando a incompreensão e o descaso. Porém, ela permite a cura do mundo através do artista.

REVOLUÇÃO OU NÃO

 

A Arte Contemporânea fez sua escolha pelo maior, após passar pelo minimalismo. O pequeno desconhecido e excluído ganhou as telas abstratas e as formas disformes, se fazendo presente como denúncia das imperfeições humanas, ampliando as possibilidades, quebrando a lógica instituída, provocando o marasmo de plantão, alçando novos voos de criatividade e tornando possível o impossível. Tamanhos grandiosos de instalações artísticas tomaram salas e museus, pátios e jardins, despertando em todos o olhar para a própria grandiosidade, escondida na identidade aceitável socialmente e retirando a arte das mãos dos mercadores. A Arte Contemporânea não é revolução, é devolutiva.

FAZER MANUAL

 

O fazer manual é um ato sagrado, principalmente se nos conscientizarmos do quanto podemos utilizar as mãos em tantos gestos e ofícios. A mão humana é um elemento vital na criação, é a voz primeva da criatividade em serviço. Por isso o fazer manual gera autonomia e transformação, silêncio e admiração, presença e condução. O fazer manual é uma elegia à beleza interior que extravasa os sentidos e nos recompensa com o prazer da tarefa realizada pela mão. Mesmo para quem não a tem, sua memória ancestral continua em ação, buscando os pés e os recursos acessíveis. O fazer manual é parte da história desde os tempos das cavernas. O fazer manual é parte da história contemporânea, onde até os computadores se atrevem a fazer arte digital.

A ARTE É FASCINANTE

 

A redução de estresse é visivelmente observada após qualquer prática artística de meia hora. As pinceladas leves, os riscos livres do desenho, a manipulação ordenada de materiais, a pausa interior para a composição da obra, a respiração calma diante do silêncio que se faz, o sossego ativo com cara de descanso, o prazer de ver algo novo tomar forma, a ausência da percepção de tempo, a intimidade com o improviso, o olhar fixo da linha passando pelo buraco da agulha, a manipulação cuidadosa de colas e resinas, as voltinhas que a tesoura dá, tudo isso ajuda a expulsar a ansiedade, gerando saúde e bem estar. A arte é remédio fascinante.

 

ARTE E VALORES

 

A arte desenvolve indivíduos, da infância á maturidade, contribuindo com suas escolhas mais equilibradas e objetivas. O crescimento acontece diante da conscientização dos problemas comunitários e da predisposição em pensar soluções, o que a arte faz com a maestria do incentivo à criatividade e experimentação. A arte constrói ou desperta valores no ser humano que a pratica, da autoconfiança ao respeito pelo diferente, da iniciativa à coragem de errar para depois acertar, da abordagem receptiva à liberdade de comunicação, da adaptação civilizada ao desconhecido até aos protestos pacíficos contra injustiças. A arte também o faz de maneira quase imperceptível.

A ARTE ALIMENTA E CURA

 

Em países mais livres culturalmente, existem mais artistas do que fazendeiros ou enfermeiros. A arte tem seu lado terapêutico promovendo o bem estar das pessoas, devolvendo a contemplação da beleza aos deprimidos, espantando a apatia com suas cores vivas, relaxando pensamentos indesejados, devolvendo prazer de realização e sentimento de completude. A arte alimenta a alma e o espírito, alimenta os olhos com a beleza, alimenta o raciocínio com questionamentos específicos, alimenta a história e as narrativas de cada um. Se tem função de engajamento comunitário, a arte torna-se essencial aos povos.

PROSSEGUIR VIVENDO

 

Tudo o que você come, bebe ou veste, passou antes pelas mãos de alguém. Tudo o que você compra, também. Tudo o que você aprendeu, passou antes pela boca e pelas instruções de alguém. Você recebeu ajuda para ser gestado, para nascer, crescer, estudar e se formar, para prosseguir vivendo. Até que todo este conhecimento chegue a si e faça morada pela experiência, você constroi visões de mundo baseadas nos programas familiares e sociais, afinal você vai conviver em sociedade. Nunca menospreze os outros, até mesmo os estranhos. Somos uma só família.

 

A SEGUNDA MENTE

 

A segunda mente, ou Subconsciente, é o espaço mental onde a vida acontecida é interpretada, pois ali se guardam os condicionamentos, as crenças enraizadas, a força dos hábitos, as memórias emocionadas, os desejos ainda não atendidos, as cobranças internas e externas. Ela trabalha com processos seletivos para se organizar e para reciclar conteúdo que não teve tempo de ser validado. Por arquivar excesso de material percebido e vivenciado, a mente Subconsciente ocupa a maior parte de nossa vida e influencia nossas decisões. Quem quiser se transformar, necessariamente deve passar pela conscientização dos conteudos da mente subconsciente.

MÚLTIPLAS FUNÇÕES DA ARTE

 

Além de dar vida a infinitas possibilidades de cores e composições, a arte nos faz pensar sobre o vazio das coisas, o espaço das interrelações humanas e ambientais, a coexistência saudável de opostos, outras formas de linguagem, os impulsos de criatividade, o convite à conscientização, a inclusão do diferente, nossas resistências ao novo, a capacidade inesgotável da mente humana em interpretar o que vê, a ocupação dos absurdos em nossa vida, os fluxos energéticos na reutilização da matéria reciclada, os registros de cada época com suas características e nuances e tantas outras mudanças de percepção da realidade.

FUNÇÕES SOCIAIS

 

A arte tem muitas funções sociais. Entre elas existe a conscientização ampliada do que consumimos, do quanto realmente precisamos, do quanto destruímos a natureza para criar bens supérfluos, do quanto não necessitamos verdadeiramente do consumismo exagerado. O consumismo gera empregos, mas gera lixo. O consumismo gera bens, mas gera toxinas. O consumismo gera riquezas, mas também gera exploração dos mais pobres ou menos desenvolvidos. O consumismo grita as diferenças sociais com suas propagandas provocativas, com seus dogmas de ascensão social, com sua educação perniciosa. Que a arte nos sirva também para esta conscientização.

SEJA A FORMA, SEJA A COR!

 

Este tema escolhido, para a primeira edição da Bienal de Arte Contemporânea de Passos-MG, começa pela abertura a muitas formas de expressão e a todas as cores da criação. Não existe espaço para julgamento e sim para manifestações artísticas da Humanidade via diversidade. Em sua complexidade estrutural o Ser Humano se supera sempre que dá voz ao inconsciente, seja individual ou coletivo. O tema também nos faz um convite simples: saia de sua mente e entre nos territórios da criatividade livre. É um ato de liberdade, onde as obras anunciam dois caminhos: o evocativo (despertando lembranças em nós) e o provocativo (incomodando as regras estabelecidas), o que leva o público a ressignificar olhares e posicionamentos fixos.

CURADORIA DE EXPOSIÇÃO ARTÍSTICA

 

Todo Curador de uma Bienal escolhe a temática conceitual, para orientar na escolha dos trabalhos artísticos selecionados ou convidados. Cabe a ele dar unidade a estas escolhas. Cabe a ele conhecer o processo criativo de cada artista e seu respectivo histórico de exposições e trabalhos desenvolvidos. Cabe a ele apresentar o conceito de cada obra artística ao público, na ausência de seus criadores. Cabe a ele educar o público para pensar fora da casinha e acolher as propostas artísticas apresentadas. Cabe a ele escrever artigos sobre a exposição e divulgá-los sempre que possível. Cabe a ele documentar o evento para embasar futuras exposições. Cabe a ele conectar artistas expositores e público presente, em debates, palestras e workshops durante o evento. O Curador vê e aponta caminhos da arte.

A FORÇA DAS CIRCUNSTÂNCIAS

 

A sociedade comunista mundial escolheu a ausência do consumismo como motor de existência. Sem se dar conta, escolheu a miséria e a resistência contínua para não ter que acordar do pesadelo em que se meteu. Não deve ser fácil viver de resistência conceitual quando a fome real aperta, quando as diferenças globais se tornam gritantes, quando a liberdade morreu e permanece fétida na sala de casa. De restrição em restrição, de constrição em constrição, a jiboia domina sua presa até que ela se acostume e ceda. Quando o poder se torna ele mesmo miliciano, a dignidade humana é esquecida por força das circunstâncias e homens se tornam máquinas de guerra.

 

COPO CHEIO

 

É sempre bom lembrar que o copo vazio está cheio de miséria, angústia e tristezas, e que, quando transbordam, derramam humilhação insuportável. A melhor maneira de manter um escravo em escravidão é lhe oferecer pouco espaço, ameaças veladas, narrativas absurdas, números distorcidos e desvios de interpretação das leis. Assim, o escravo morre sabendo que nem toda a riqueza do mundo ou de seus senhores o fará livre e feliz. As algemas invisíveis do mundo de hoje nos chegam pela mídia, pelos fazedores de leis, pelo consumismo exagerado, pelo pão e circo do entretenimento hipnótico. O copo vazio está sempre cheio de ignorância.

CHÃO PEDREGOSO

 

Como oferecer cumes para quem prefere planícies. Como oferecer o céu para quem prefere o chão. Como oferecer educação para quem prefere a alegria da ignorância. Como oferecer saúde a quem prefere os vícios. Como oferecer justiça a quem escolheu a vingança. Como oferecer a unicidade a quem prefere a separação e a competição. Como oferecer o jogo a quem prefere ser jogado e manipulado. Como oferecer o macro a quem escolheu o comodismo do micro. Como oferecer a paz a quem prefere o desrespeito e a doutrinação. Como oferecer o amor a quem se delicia com o ódio e celebra as injustiças. Como oferecer o presente a quem vive do passado e nele morre todos os dias. Como oferecer a vida a quem prefere os movimentos de morte. Como oferecer o universo a quem se farta de si mesmo e ainda se glorifica.

HISTÓRIA PREVISÍVEL

 

O ser humano nasceu para conectar, mas é treinado a odiar. Das religiões à política, somos orientados a odiar nossos inimigos, motivados a criar um sistema eterno de separação e concorrência para sobreviver, sendo convencidos de que o grupo a que pertencemos é superior aos demais. Movido pelo poder financeiro, o mundo roda um caminho previsível de lutas pelos recursos naturais, utilizando as ameaças econômicas e políticas em ciclos constantes de destruição. Toda guerra é econômica, toda crise é econômica, toda ocupação territorial é econômica. O que convence populações inteiras a lutarem até a morte é o medo da escassez alimentar e as mortes de familiares nestes conflitos. A história se repete.

ALGO MUDOU

 

Não confie mais no relógio, o tempo mudou a forma de se manifestar entre nós. Não confie mais na previsão do clima, nada faz sentido. Não confie na tecnologia, hoje ela também trabalha com dados falsos. Não confie nos movimentos atômicos, algo novo se aproxima sem ser identificado. Não confie mais no mundo invisível, pois véus foram removidos. Não confie mais no mar, ele avança de forma estranha e imprevisível. Não confie mais na vida humana como única forma de vida inteligente, pois seres não biológicos se tornam chuva de evidências. É tempo de investigar antes de confiar.

MORTE E FOLCLORE

 

Segundo o folclore, a alma penada é uma velha senhora vestida de forma esfarrapada, tal qual imaginamos a dona morte ceifadeira ou carpideira, rondando a próxima vítima. Em muitas culturas a alma penada não é um fantasma, mas sim uma entidade com poder de transitar simultaneamente entre várias dimensões. Ela fala o idioma dos lamentos e das perdas na hora fatídica de se abandonar o corpo humano, fala da finitude das coisas. Há quem diga que ela trabalha com roteiro definido. No entanto, muita gente se deu conta de que ela é oportunista e criativa, utilizando situações momentâneas para levar a cabo sua missão. Se o infeliz tentar se atrasar, ela resolve tudo com seu jeitinho estúpido, pois a morte nunca teve e nunca terá sentido.

POLÍTICA E MICROPOLÍTICA

 

Somos todos seres micropolíticos, naquilo que fazemos e dizemos, naquilo que manifestamos e combatemos, naquilo que entendemos como nosso espaço de estar no mundo sem nos afastar da integridade. Por sermos micropolíticos, confundimos esta realidade maior com a realidade política das autoridades, esta sim, comprometida com as elites, empresas, instituições e governos. A micropolítica é individual, a política é coletiva. Encontrar o meio termo para existir plenamente torna-se difícil, na medida que precisamos do espaço coletivo e dos outros seres para trocar experiências e sermos vistos e ouvidos. Tudo se resume na conquista dos espaços internos e externos. Por isso se diz que política com P maiúsculo é a arte das negociações.

OS TRÊS LUGARES DA INTERAÇÃO

 

Segundo a filósofa Agnes Heller, para interagir socialmente oscilamos o “estar vivo” em três lugares opcionais: o lugar da gentileza, o lugar das verdades feridas e o lugar de vítimas. Posso ser gentil e amoroso, acolhedor e compreensivo, porque me faz bem, porque é saudável, mas posso ser gentil porque esperam que eu seja assim, seguindo valores familiares e instruções religiosas dogmáticas. Posso expressar minhas verdades feridas porque não consegui entender nem aceitar o acontecido, mas também posso partir do coletivo de que a vida é assim mesmo, de que existe justiça para todos em políticas de boa convivência. Posso permanecer no lugar de vítima para me ver como pessoa, com necessidades básicas de pertencimento, mas também posso permanecer no lugar de vítima para obter atenção das pessoas e ser admirada ou aprovada. Toda interação oscila nestas possibilidades.

BATALHAS

 

O ativismo político tem muitos disfarces, sendo o principal sua justificativa para aplicar a força da lei. Se a lei ainda não existir, há que se criá-la goela abaixo, por recursos impositores ou de forma autoritária. Embora escolham uma bandeira para se mostrar como ativistas, nem sempre se preocupam com ela. Seu interesse maior ou único é extremamente o espaço político. O ativismo político elege o tema oposto para combater incessantemente, fanaticamente, distorcidamente com suas narrativas, pois sabem que no mundo globalizado onde a comunicação é veloz, vencem as narrativas que forem mais repetidas ou bombardeadas. Poucos percebem que a internet é um campo de batalhas.

 

INGREDIENTES

 

Madeira morta, desperdício e fraude. São estes os ingredientes do pântano americano, segundo seu governo atual; ingredientes que sujaram o país nos últimos anos com importação massiva de imigrantes para servirem de eleitores que possam manter a esquerda americana eternamente no poder, com o surgimento de fraudes eleitorais e com o desperdício de recursos financeiros que saem do bolso da população na forma de impostos. A metáfora “madeira morta” representa a madeira a ser queimada, inutilizada após ser utilizada como inocente útil.

 

CIVILIZAÇÃO MENOS INTELIGENTE

 

Somos hoje uma civilização burra. Enquanto os antigos filosofavam sobre o sentido da vida, hoje banalizamos a violência contra a própria humanidade. Enquanto os povos antigos construíam castelos monumentais, hoje construímos caixotes de vidro e drywall para moradia. Enquanto os povos antigos dominavam a leitura do espaço sideral, hoje mal conhecemos os nossos vizinhos. Enquanto os antigos selecionavam seus melhores alimentos na natureza, hoje consumimos arroz de plástico e bebidas com corantes químicos. Enquanto os povos antigos curavam doenças com recursos naturais, hoje criamos doenças intencionalmente. No entanto, só uma coisa não mudou. As guerras.

APAGUEM TODOS OS RASCUNHOS

 

Se o excesso de fake News é inegável hoje em dia, no mundo inteiro, podemos deduzir que muito da história oficial da humanidade também não condiz com a verdade dos fatos. Se a história é apagada ou reescrita algum tempo depois, segundo os interesses dos governos de plantão ou segundo o poder das elites globais, podemos levantar questionamentos válidos também sobre o quanto é verdade do que se ensina nas religiões, principalmente as atuais. Isso é lógica, não é descrença. Se até nossa história atual está sendo negada de forma tão aberta, atropelando a verdade e impondo narrativas internacionais estapafúrdias, o que dizer então da capacidade humana de discernimento estar sendo erradicada nas escolas, na indústria do entretenimento e nas instituições públicas.

ESTÁ ROLANDO NA INTERNET (4)

 

Vai ter Guerra Mundial, é o que está rolando. Todas as Nações desenvolvidas estão armadas até aos dentes. Todas as sociedades estão sendo manipuladas para expressar o ódio como fomento de um futuro conflito global. Todas as agendas ocultas estão atualizadas em seus propósitos. O medo coletivo está acionado ao máximo para que tiranias se justifiquem ao tomar o poder. Pessoas se sentem montadas numa bicicleta ergométrica, pedalando suas forças sem sair do lugar. Pessoas se sentem frias, frágeis e invisíveis como a Geração Vidro. O que eles não sabem é que nasceu um novo homem, uma nova humanidade espiritual alinhada à Gaia consciente, a favor da vida e da verdade, ouvindo a intuição do próprio coração e ancorando as mudanças necessárias.