Estar na companhia de um ser sagrado ou iluminado é como se sentir abelha, atraída pelo néctar das flores. Seu néctar pode ser o silêncio natural ou simplesmente uma alegria sem causa. Seu sabor consiste em não dar importância a nada. Sua aparência nos lembra a essência de alguma divindade. Sua voz tem um eco de riacho celestial, contornando os obstáculos da alma e pedras do que pensamos ter sido até então. Por alguns momentos de realidade, temos a ilusão de sermos um só com ele. Por alguns momentos de ilusão, o contemplamos na separação irrelevante. Quando ele se vai fisicamente, sabemos que entrou definitivamente dentro de nós.
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