O amor, dizem seus haters
e seguidores, também pode morrer ou machuca em desamor. Se ele tinha data de
vencimento, acabou de vez. A paixão se sublima, perde o encantamento, mas se
pulveriza na espera de novas aventuras sentimentais. O amor procura chifre na
cabeça dos cavalos. A paixão é o chifre em pessoa, o chifre de unicórnio em
busca da felicidade provisória. O amor canta os refrões das canções do rádio,
mas trata logo de explicar as próprias emoções com a boca distraída, trocando-a
por memórias puídas ou desejos inatendíveis. A paixão se torna a canção
inteira, cantada nas estradas e nos quartos reformados, assoviada com ironia
quando vê um casal passeando de mãos dadas, tornando-se roteiro para um
encontro cinematográfico.
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