A vida contemporânea passa por
transformações profundas. A cada dia que passa, mais nos sentimos
desconfortáveis com tais mudanças velozes e indesejadas. A partir desta
constatação, notamos o aumento de nossas limitações pela dificuldade de
readaptação a elas. O modo de sobrevivência que sempre norteou as massas
trabalhistas, agora cede lugar ao modo imediatista das transições do mercado,
onde cada pessoa abandona o sistema de mais valia e retoma para si o
protagonismo de seu desenvolvimento profissional. Sumiram as raízes, os
vínculos empregatícios, o salário mínimo eternamente defasado, as promoções e
planos de carreira, o compromisso com as atividades da empresa. O trabalhador
aprendeu a olhar para si.
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