Reinventar-se significa mudar de função,
dentro do caos das pessoas com quem convivemos. Quando somos aceitos, nos
bastamos. Quando nos impomos, somos desfeitos. Quando irritamos, debandam.
Quando nos revelamos, colhemos. Para a pessoa caótica é impossível aceitar os
outros. Para a pessoa, com percepções de ser rejeitada, urge reinventar-se, em
nome da adaptação e do instinto de autopreservação. Não fosse a busca pelo
diferente, jamais nos reinventaríamos. A instabilidade e a falta de feedback
valioso nos convidam a mudar. A aceitação entra em cena, como barulho para que
se note algo incompleto do Ser. Descobrimos que estamos sempre em transformação
e partimos para novas tentativas de conexão. Trocamos de pele e desfilamos a
nova cara, como se fôssemos recém nascidos. Umas até rebolam na passarela,
outros se acham gostosões.
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