A maneira como nos enxergamos, serve de
gatilho para o que buscamos na vida. Eu preciso sentir as necessidades
pessoais, me confundir com elas, trabalhar por elas, quebrar a cara ou rir de
satisfação, e depois fazer o balanço de danos e lucros. A vida não tem manual,
apenas referências e percepções. A vida é território sem mapa, estrada sem
carro, página sem caneta. A vida acontece sozinha. O vivente é um espectro de
identidade, pronto a ser descartado no momento em que se tornar um fardo, ou a
se descartar por falta de amor próprio. Em cada tentativa de escolha, a vida
ri, para por uns momentos, e só então decide para onde ela quer ir, sem
combinar conosco. Se tivermos sorte, ela bem pode investigar nossos potenciais
antes de partir.
Nenhum comentário:
Postar um comentário