Grão de areia não anda sozinho. Vira
praia, duna, vira desertos. Torna-se pedregulho, pedra e montanha. A praia se
torna encantadora, testemunha das belezas do universo. A duna se torna
deslumbrante, um mar de paisagens móveis a nos ensinar desapego. O deserto, por
mais longe que esteja, é habitado e lembrado pelos ventos mais distantes. O
pedregulho faz seus barulhos típicos, as pedras se burilam em graça e riquezas.
A montanha nos aproxima do céu, aponta-nos o Criador, cobre-se de vida e
cultiva silêncios. Ainda que sejamos como um grão de areia no universo
infinito, se lembrarmos que viemos da matéria prima do amor, seremos unos com
toda esta imensidão.
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