Se você faz perguntas a si mesmo e aos outros, é
porque não tem ainda as respostas. Se recebe respostas dos outros e nem sempre
as aceita, é porque respostas não são o que você estava procurando. Se não
consegue amarrar respostas às suas perguntas, é porque os pensamentos andam
soltos na esfera conceitual, brigando com as memórias e implorando por certas
emoções. Se as perguntas continuam ou geram novas perguntas a cada resposta, é
porque você ainda não atribuiu nenhum sentido à sua experiência, sedenta por
explicações. Cada pergunta traz em si a ausência de sentido, mesmo que trabalhe
por símbolos. Cada experiência própria deve bastar a si mesmo, antecedendo
outras experiências que a substituam.
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