Quando nada muda ao seu redor, mas você se deixa
dissolver na vastidão de si mesmo, tornando-se mais fluídico, podendo existir
sem conflitos nem sofrimento, aceitando estar em estados de liberdade,
dissociando-se da antiga autoimagem sem deixar de existir, atento aos processos
que se sucedem no miolo das circunstâncias, fiel ao alter ego sem nenhuma
possibilidade de controle, confiante nos fluxos da sabedoria universal, saiba
que sua expansão de consciência alcançou a famosa experiência do despertar, momentaneamente.
O que vem a seguir é a observação da vida sob um ponto de vista de testemunha,
sem nomear, sem interferir, sem querer mudar, apenas percebendo o conteúdo que
se move diante de si.
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